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  • mago685

COMPRAR SEGUROS



Você já está cansado de ouvir que opções são seguros para as ações. São instrumentos de proteção que, se usados corretamente, podem fazer o investidor dormir tranquilo, sem medo de crashs nos mercados.


O problema é quando a coisa vem para a prática! Como usar as opções com esse artifício e qual a mecânica dessa operação? Será que basta que eu compre algumas opções baratas – os famosos pozinhos – e pronto? Vamos entender isso com calma neste post...


PRIMEIRAMENTE...


Parece redundante, mas precisa ser dito: não dá pra fazer seguro do seu carro depois do acidente. Parece razoável, certo? Mas aparentemente, quando o assunto é opções, as pessoas esquecem essa lógica.


Muitas pessoas nos procuram quando o mercado já caiu muito, com a volatilidade implícita já nas alturas, para que as ajudemos a fazer o seguro de carteira. Não há o que fazer nesse caso.


Elas ouvem falar de um tipo de operação cujo lucro é ilimitado e as potenciais perdas, pequenas. Mas essa mentalidade não está alinhada com a realidade de que você provavelmente perderá MUITAS vezes, até acertar uma. Se é que acertará.


Então não se iluda com promessas de ganhos astronômicos, nem com seguros de carros batidos. A realidade do mercado é cruel com quem alimenta ilusões!


UMA CARTEIRA DE AÇÕES, UM SEGURO.


Outro erro comum é que as pessoas façam seguros de carteira redundantes, implicando em mais custos e praticamente a mesma segurança em caso de sinistro.


Veja: se você é o presidente de um país ou de uma empresa importante, ou um atleta mundialmente conhecido, com bastante visibilidade, talvez valha a pena empilhar seguros para sua integridade física.


Carros blindados, seguranças armados e até snipers no alto de alguns prédios em volta de sua aparição pública podem fazer sentido. Para um mero mortal como nós esse tipo de segurança seria um custo extremo, para um risco desnecessário. Será mais efetivo que você tome cuidados simples e mais baratos.


Resumindo: não faça como a maioria! Não compre 10 mil opções de venda para uma carteira com 1000 ações. Vamos falar da operação com mais detalhes...


A COMPRA DO SEGURO.


Vamos definir primeiro as ferramentas para nossa tomada de decisão:

- Gráfico de 60 minutos

- IFR padrão de 14 períodos com linha de compra em 20 e de venda em 80.

- Compraremos uma PUT delta 30 toda vez que este indicador tocar a linha de venda.

- Nosso objetivo de lucro será de 200%.

- Prejuízo de 100%, ou melhor, virar pó.


Veja que são parâmetros totalmente objetivos, como tudo o que fazemos no mercado. Não é possível que seja incluído o “feeling” ou o “achismo” num mercado sofisticado como o de opções.


Mas por que escolhi estes pontos? O IFR é um indicador básico, simples e muito objetivo. Através dele conseguimos filtrar poucos pontos de entrada, que é o ideal para esse tipo de estratégia.



Sempre PUT e nunca CALL.


Para encerrar, um detalhe importante: perceba que só é possível usar as PUTs nesse tipo de estratégia. Fazendo isso, ganhamos em duas frentes:


a) no aumento vertiginoso do preço das PUTs, pelo aumento da volatilidade implícita;

b) através da queda em si, que faz com que a PUT se valorize naturalmente;


Nenhuma dessas duas características estão presentes nas CALLs, que têm o raciocínio inverso.


Se ficou alguma dúvida, deixe seu comentário!


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Para se aprofundar nesse e em outras estratégias, se inscreva no curso do Mago e tenha acesso ao material mais completo que você verá sobre opções.

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